Conectado numa rede repleta de números
Mas que é carente de valores
Organizados ao redor desse mundo esperando somar forças
Falamos, gritamos, não somos ouvidos
E assim nós somos separados
E como animais nós somos segregados.
Desligue a porra dessa TV
Questione o que você mais crê
Enxergue o verdadeiro rei da multidão
Nesse tabuleiro que você é só mais peão
A felicidade aqui só é pra poucos
Onde ordem e progresso significa sofrer
Lugar onde se aplaudem lideranças que caçoam
E não se importam se o povo vai morrer.
Como uma multidão de mãos dadas
Numa ilha assistindo a maré se elevar
Não importa se você vai sorrir ou chorar
Vejo o passado (se repetindo)
E a esperança (se esvaindo)
Vivendo num jogo (que o controle não temos)
Nesse mundo novo (de velhos tempos)
Em nome de uma falsa liberdade se produzem absurdos
Contra quem luta para sobreviver
Em um sistema criado e mantido
Para que a desigualdade continue a crescer
Nessa ditadura dos mais favorecidos
Onde nossa voz não tem nenhum poder
Onde nos roubam, nos vendem e nos matam
Só o mais cego não consegue ver
Desligue a porra do seu celular
Pare de escolher no que acreditar
Não importa se você vai sorrir ou chorar
Vejo o passado (se repetindo)
E a esperança (se esvaindo)
Vivendo num jogo (que o controle não temos)
Nesse mundo novo (de velhos tempos)
Terra de samba e pandeiro
Não importa, você é enganado
Não importa, você é enganado
Vejo o passado (se repetindo)
E a esperança (se esvaindo)
Vivendo num jogo (que o controle não temos)
Nesse mundo novo (de velhos tempos)
Mundo novo de velhos tempos
Mundo novo de velhos tempos
Mundo novo de velhos tempos
Mundo novo de velhos tempos